quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
É difícil definir amigo
É difícil definir amigo
Amigo é quem lhe dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que lhe faz falta.
Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.
É quem tentou e fez, e não é egoísta para não querer compartilhar o que aprendeu.
É aquele que ajuda e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer já o realimenta e satisfaz.
Amigo é quem entende seu sentimento porque já sentiu, ou um dia vai sentir, o mesmo que você.
Um amigo é compreensão para o seu cansaço e complemento para as suas reticências.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir de vez em quando, sua sede de inovar sempre.
É ao mesmo tempo espelho que o reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.
O amigo se compadece pelos seus erros, e vibra com o seu sucesso. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais o seu sorriso.
Amigo é aquele que toca suas feridas com mãos de veludo; acompanha suas vitórias com euforia e faz piada para amenizar seus problemas.
Amigo é aquele que sente medo, dor, náusea, cólica, e chora, como você. E, se pudesse, sofreria no seu lugar.
Um amigo sabe que viver é ter história para contar.
É quem sorri para você sem motivo aparente, sofre com seu sofrimento, e é o padrinho natural dos seus filhos.
É aquele que encontra para você aquilo que nem você sabia que buscava.
Amigo é quem lhe envia cartas, esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.
É aquele que lhe ouve ao telefone mesmo quando a ligação parece caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se estivesse olhando em seus olhos.
Amigo é aquele que entende o que seus olhos dizem, sem precisar de palavras.
É aquele que adivinha seus desejos, seus disfarces, suas alegrias, e percebe seus medos.
Amigo é quem aguarda pacientemente que surja aquele brilho no seu olhar e se entusiasma quando o vê surgir. É quem tem sempre uma palavra sob medida quando seus olhos se cobrem de lágrimas. E é também aquele que sabe quando você está lutando para sufocá-las na garganta.
Amigo é como lua nova, é como a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores, que cabem todas na sua íris.
Amigo é verdade e razão, sonho e sentimento...
Amigo é aquele que lhe diz: "eu amo você" sem qualquer medo de má interpretação.
Enfim, amigo é quem ama você e ponto final.
***
As doações de amizade pura enriquecem os companheiros de jornada.
Quando outras emoções se enfraquecem no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
Por tudo isso, estendamos os benditos recursos da amizade real onde a discórdia tenta espalhar o escuro domínio que lhe é próprio.
Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Marcelo Batalha, intitulado Amigo, um ensaio, disponível no site http://www.velhosamigos.com.br/datasespeciais/diaamizade.html e em verbetes do livro Dicionário da alma, de Francisco Cândido Xavier, Ed. FEB.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
UM DIA, QUEM SABE...
UM DIA, QUEM SABE...
Um dia, quem sabe,
possamos nos conscientizar de que é possível
estarmos no lugar certo, no momento apropriado.
Um dia, quem sabe,
possamos expulsar do peito
a angústia que nos torna tão amargos
Um dia, quem sabe,
possamos olhar para o mundo e compreender
o verdadeiro sentido da vida, consolidando
o amadurecimento da nossa alma.
Um dia, quem sabe,
A despeito do nosso próprio egoísmo,
possamos entender que não é justo,
tentar fazer alguém realizar todos os nossos desejos.
Um dia, quem sabe,
possamos aprender a viver um dia de cada vez,
substituindo, com sabedoria, a emoção pela razão
e assim, cometermos menos erros.
Um dia, quem sabe,
não mais preencheremos grande parte do nosso tempo
tentando ir do nada para lugar nenhum
em busca de coisas que podem até alegrar-nos
mas nada acrescentará à nossa convivência com DEUS.
Um dia, quem sabe,
deixaremos de nos preocupar com as incertezas do futuro
e nos libertaremos das amarras do passado
vivendo o presente em toda sua plenitude
porque o momento presente é a realidade da vida
e é nele que moldamos o caminho para a eternidade
E, quem sabe, um dia
a nossa mente estará em perfeita sintonia
com as emoções do nosso coração
e com a maturidade da nossa alma,
fazendo refletir no espelho da nossa existência
a certeza de que finalmente aprendemos a viver.
Jun/2007
Magno R Almeida
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=15251#ixzz10JjRyKAY
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Tema : Casamento na Visão Espírita
Tema : Casamento na Visão Espírita - conclusão (Estudo 29 de 828)
Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - CVDEE
www.cvdee.org.br
Sala Virtual de Estudos Educar
Estudos destinados à Família e Educação no Lar
Oi, meus amigos da Sala Educar!
Tudo em paz e harmonia com vocês?
Esperamos sinceramente que sim!! :o))
O assunto que nós estudamos nessa semana, Casamento na Visão Espírita, realmente é um assunto bastante interessante e profundo, pois estamos falando da união de dois seres com finalidade a desenvolver uma vivência comum e com isso crescer, tanto intelectual como moralmente.
Todas as participações durante a semana foram excelentes,e agora, é hora de postarmos a conclusão.
Durante as participações da semana, surgiu uma dúvida à respeito de um texto sobre as modalidades de casamento (a dúvida foi da nossa irmã Magna), que tentaremos responder no segundo texto colocado como conclusão.
Vamos, então, aos textos:
Casamento: união física e espiritual
"À Luz do Espiritismo, o casamento monogâmico, união permanente de um homem e uma mulher:
- é um progresso na marcha da humanidade (representa um estado superior ao de natureza, em que vivem os animais);
- atende à afinidade (que unem os semelhantes) ou à necessidade de expiações (resgates ou correções de erros cometidos anteriormente) ou à missões (que regeneram e santificam);
- resulta de resoluções tomadas na vida de infinito, antes da reencarnação dos espíritos (livremente assumido pelos que já sabem e podem fazê-lo; sob orientação dos mentores mais elevados, os que ão estão habilitados para isso).
Tem pois, o casamento, um iniludível caráter e implicações espirituais. Deve se basear no afeto e na responsabilidade recíprocos e ser respeitado e mantido o mais possível. Empenhemo-nos com toda a boa-vontade, toelrância e devotamento aos nossos compromissos conjugais."
(Fonte: Iniciação ao Espiritismo, Therezinha Oliveira, Editora EME, Cap. 13 - Os Espíritas e o Casamento, pg 70).
Espiritismo e Lar
"Classificação dos Casamentos:
Acidentais: encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atração momentânea, sem qualquer ascendente espiritual.
Provacionais: reencontro de almas, para reajuste necessários à evolução de ambos.
Sacrificiais: reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimí-la.
Afins: reencontro de corações amigos, para consolidação de afetos.
Transcendentes: almas engrandecidas no Bem e que se buscam para realizações imortais.
Evidentemente, o instituto do matrimônio, sagrado em suas origens, tem reunido no mesmo teto os mais variados tipos evolutivos, o que vem demonstrar que a união na Terra, funciona, às vezes como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual, e noutros casos, em sua maioria, como instrumento de reajuste.
Algumas vezes o lar é um santuário, um templo, onde as almas engrandecidas pela legítima compreensão exaltam a glória suprema do amor sublimado.
Em sua maioria, porém, os lares são cadinhos purificadores, onde, sob o calor de rudes provas e dolorosos testemunhos, Espíritos frágeis caminham, vagarosamente, na direção do Mais Alto."
(Fonte: Estudando a Mediunidade, Martins Peralva, Editora FEB, Capítulo 18, Espiritismo e Lar, pg 101.)
3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser. Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: "Não sereis senão uma só carne", e quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus uniu", essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.
4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.
(Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. 22, itens 3 e 4)
Desejamos à todos uma semana de muita paz e amor!
Equipe Educar - CVDEE
Minha visão da vida, baseada no que aprendi na Doutrina Espírita
A nossa existência é vivida em etapas...
Quando crianças, temos a vantagem de não ter responsabilidades,
é o tempo de reparar nos adultos e aprender a ser “gente grande”
Já na adolescência, achamos que já somos adultos, capazes de nos bastar sozinho, mas ao primeiro sinal de perigo, ou medo, corremos para os braços dos pais, como uma criança amedrontada.
É a etapa de transição.
É nesta etapa da vida, que começamos a aprender de verdade o que significa ser adulto.
Já temos algumas responsabilidades ,muitos deveres e nenhuma obrigação. É nesta fase que começamos a pensar mais sério no futuro... começamos a tomar algumas decisões e pensar qual é a profissão perfeita para nós.
É uma fase especialmente marcada, pela amizade. Temos vários, muitos e ótimos amigos.
Inseparáveis... não conseguimos fazer nada, se não estivermos juntos, é a nossa segunda família....(pra não dizer que preferíamos que fosse a primeira) !
É nesta etapa que conhecemos aquelas pessoas que estará sempre presente em nossa vida, de uma maneira ou de outra. Nesta etapa, conhecemos o(a)s melhores amigo(a)s. É nesta etapa que descobrimos também o Amor, pela primeira vez. É nesta etapa que temos a primeira decepção amorosa, ou a Amor a primeira vista, e se der certo, pode ir para a outra etapa da vida... o casamento.
Se a pessoa escolher estudar (o que não foi o meu caso) ela terá uma etapa de deixar tudo para depois... casamento, filhos...agora se a pessoa for como eu, e escolher o casamento, aí sim...eu posso falar com clareza, tudo que eu vivi e aprendi.(e muitas coisas hoje eu entendo melhor, depois do estudo espírita)
Após o casamento, me dediquei em tempo integral a cuidar do lar e criar da melhor maneira possível os filhos que decidimos ter. Isso não foi destino ...foi escolha...
Quando nascemos, já trazemos um projeto feito no plano espiritual, em que ambos (eu e meu marido aceitamos) iríamos nos encontrar aqui na terra, para resgatar dívidas passadas, ou então provacionais, onde ambos têm, a chance de evoluir com aprendizado.
(Classificação dos Casamentos: Na visão espírita
Acidentais: encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atração momentânea, sem qualquer ascendente espiritual.
Provacionais: reencontro de almas, para reajuste necessários à evolução de ambos.
Sacrificiais: reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimí-la.
Afins: reencontro de corações amigos, para consolidação de afetos.
Transcendentes: almas engrandecidas no Bem e que se buscam para realizações imortais.
Evidentemente, o instituto do matrimônio, sagrado em suas origens, tem reunido no mesmo teto os mais variados tipos evolutivos, o que vem demonstrar que a união na Terra, funciona, às vezes como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual, e noutros casos, em sua maioria, como instrumento de reajuste.
Algumas vezes o lar é um santuário, um templo, onde as almas engrandecidas pela legítima compreensão exaltam a glória suprema do amor sublimado.
Em sua maioria, porém, os lares são cadinhos purificadores, onde, sob o calor de rudes provas e dolorosos testemunhos, Espíritos frágeis caminham, vagarosamente, na direção do Mais Alto."
(Fonte: Estudando a Mediunidade, Martins Peralva, Editora FEB, Capítulo 18, Espiritismo e Lar, pg 101.)
(No meu caso, acho que foi um acordo PROVACIONAIS...)
Explico : A minha história com o meu marido, começou cedo, desde crianças...nossos irmãos se conheceram primeiro..e se casaram..(minha irmã e o irmão mais velho dele)...começamos a namorar adolescentes.
Por algo que não sabíamos entender, parecia que por algum motivo a gente não podia se perder um do outro...foram muitas idas e vindas, até que se completasse 8 anos de namoro para que a gente se casasse.
Quando nos casamos, estávamos cheios de planos...mas foram só planos...
Tivemos que passar por tantas provações, que não foi fácil... se nós não estivéssemos com tão firme propósito de manter o casamento, teríamos nos separado no primeiro ano de casados...(Indiferenças)
No meu caso ...aqueles amigos da etapa da minha vida de adolescente, tive que deixar para trás, pois o meu marido, foi sempre muito ciumento e inseguro. (e os meus amigos sempre foram tudo na minha vida )
Acho que por causa da liberdade que eu tinha junto a eles....
Para manter o casamento, abri mão das minhas amizades...
Vieram então os filhos, cada um com um problema diferente, que juntos, tivemos que lutar para criá los ..isso dependeu tanto de mim como dele...
Outra curiosidade, antes mesmo de casar, eu já sabia que teria 3 filhos, dois meninos e 1 menina...nesta ordem...
Pois bem ... depois de provações com nossos filhos e ter conseguido cria-los, foi a etapa mais difícil pela qual eu passei...a DEPRESSÃO e as nossas INDIFERENÇAS...
(A Depressão, veio para que eu resgatasse todo o lixo acumulado no meu interior, e separasse o que poderia ser reciclado e o que tinha que ser jogado fora imediatamente )....
Bom... quem me conhece e me viu passar pelo que passei, sabe também quantas foram as vezes que resolvi desistir da vida a dois...cheguei várias vezes arrumar as malas, e 1 vez a deixar a casa sem querer voltar...foi a ETAPA do desentendimento...
O meu marido se achava meu dono... por muitos anos vivi assim...principalmente por causa dos filhos.
Mas depois, estudando o espiritismo, aprendi que ele tinha medo de me perder (talvez uma insegurança de outra vida)
Mas quando o casamento se transformou em uma verdadeira prova de fogo, foi que as “provações verdadeiras” começaram a aparecer e as nossas indiferenças colocadas em pratos limpos... ( Foi a Etapa dos REAJUSTES, e Entendimentos, que precisávamos ter para a nossa evolução)
Hoje sabemos que ninguém é dono de ninguém, e duas pessoas só conseguem ficar juntas se tiverem liberdade. E o Amor, a Confiança e o Respeito, tem que estar presente o tempo todo.
Nossa vida mudou muito depois destes reajustes... é lógico, que ainda não está 100% e acho que nunca chegaremos a tanto, talvez a gente precise voltar mais vezes neste mundo ou em outro, para continuarmos a evoluir, mas até o presente momento, estou muito satisfeita com o que venho aprendendo e vendo as mudanças na minha vida, com a consciência do porque elas acontecem.
Várias coisa importante aprendi... porque algumas pessoas são tão marcantes na nossa vida...porque algumas pessoas passam pela nossa vida como se fossem um meteoro, mas que precisavam passar, porque outras se afastam e voltam um tempo depois...tudo isso, é porque nós precisamos evoluir, e as vezes este afastamento ou até mesmo estas passagens, foram programadas para acontecer, mas não nos lembramos. E somente com o estudo da Doutrina Espírita, conseguimos entender porque isso acontece. O que me marcou também ...a primeira pessoa a frequentar a Doutrina Espírita na minha casa, foi a minha irmã e meu cunhado, nós fomos depois, bem depois, mas algo nos fez que entrássemos de cabeça, para aprender, mais e mais.
Um dia enquanto estava tendo uma palestra, resolvi conversar com o médium responsável pelo Centro e tirar algumas dúvidas. Perguntei a ele, o porque de ter determinado sentimento por uma pessoa...ele me disse que esta pessoa esta na minha vida para que nós pudéssemos nos entender e resgatar tudo de ruim que ficou lá atrás...ele falou tudo que eu sentia em relação pessoa, me descreveu como ele era, a sua personalidade, e também me falou que ele se parecia com outra, que eu também tinha problemas...e ele falou com uma naturalidade que parecia que já conhecia aminha vida. Ele falou calmo e tranqüilo: estas duas pessoas estão na sua vida, para que vocês de alguma maneira se entenderem .... (?) Aquelas palavras caíram como uma luva...
Hoje eu entendo que a cada dia que passa, precisamos estar sempre cientes, de que se algo esta acontecendo em nossa vida, qualquer provação, ou ter que conviver com determinada pessoa, é porque temos dívidas a ser resgatadas, ou então porque de alguma maneira precisamos ajudar aquela pessoa evoluir.
Por enquanto é só....
By Cleo...
Agora um artigo sobre a depressão....na visão Espirita
A depressão é um sintoma que nos diz que não estamos nos amando como deveríamos.
O caminho para sairmos dela é preencher este vazio com a recuperação da auto-estima e do amor em todos os sentidos. Primeiro, procurando nos conhecer e nos analisar, com o intuito de nos descobrirmos, sem nos julgarmos, sem nos punirmos ou nos culparmos. E depois, nos aceitarmos como somos, com todas as nossas limitações, mas sabendo que temos toda potencialidade divina dentro de nós, esperando para desabrochar como sementes de luz. Isto nada mais é do que desenvolver a fé em si e no criador, sentimento este que transforma e que nos liga diretamente a Deus.
Uma pessoa consciente de sua riqueza interior passa a ter segurança e fé nas suas potencialidades infinitas, começando a gostar e acreditar em si, amando-se e a partir de então, sentindo necessidade de expandir este sentimento a tudo e todos. Começa assim a se despertar para os verdadeiros valores da vida espiritual, se transformando numa pessoa feliz e sorridente, pois onde existe seriedade, há algo de errado; a seriedade está ligada ao ser doente.
Sorria e seja feliz amando e servindo sempre.
A terapia contra a depressão se baseia no amar e no servir, se envolvendo em trabalhos úteis e no serviço do bem. Seja no trabalho profissional, no trabalho do lazer, ou no trabalho de servir ao próximo, o indivíduo se ocupa, exercita o amor, e deixa de se envolver com as lamentações, pois a infelicidade faz seu ninho no escuro dos sentimentos de cada um. Dificilmente conheceremos um deprimido, entre aqueles que trabalham a serviço do bem.
Para doarmos este amor, não basta somente fazermos obras de caridade, temos que nos tornarmos caridosos; antes de fazermos o bem temos que ser bons. Darmos um pão, um agasalho, mais junto colocarmos uma boa dose de afeto e carinho. Ser acima de tudo generosos, que é a caridade com afeto. As pessoas estão com fome de amor, de calor humano, um ombro amigo, um abraço, um aconchego e uma palavra de carinho.
Às vezes, com um simples sorriso, um bom dia, um olhar afetuoso, nós estamos doando energia e transmitindo vida.
O homem alcançou um enorme progresso intelectual, satisfazendo suas necessidades materiais com os avanços tecnológicos. Porém, ainda se depara com enormes dificuldades na convivência fraterna com o seu semelhante. Estamos cada vez mais próximos um dos outros através dos meios de comunicação e, no entanto, mais afastados emocionalmente. Agora, o homem está sentindo a necessidade premente de desenvolver a afetividade, de se envolver, amar e sentir o seu semelhante.
Temos que ressuscitar e liberar a criança que está esquecida dentro de nós. Para resgatarmos esta criança que adormece em nós, é necessário que vejamos o mundo de forma positiva e otimista. A nossa criança interior, geralmente se encontra retraída e oprimida, porque a vida nos apresenta de forma desagradável; ainda não vivemos de forma natural, espontânea e isto gera ansiedade e sofrimento. Como a criança é movida pelo prazer, ela se recolhe e não se manifesta.
A criança não se julga, não se pune. Ela apenas vive o hoje, o agora, integrada perfeitamente a Deus e à natureza. “Deixai vir a mim as criancinhas porque o reino dos céus é de quem vos assemelham” – com estas palavras quis Jesus dizer que teremos que ser puros, autênticos, integrados com a nossa natureza divina, sem fugas ou máscaras, para alcançarmos a nossa evolução espiritual.
Ter atitudes simples, como lidar com animais, brincar com crianças, atividades criativas como a pintura, tocar um instrumento, fazer pequenas tarefas domésticas, cozinhar, manter uma conversa amena, contar um caso, ver um bom filme, escutar uma música, cantar, sorrir, ouvir com atenção, olhar com ternura, tocar as pessoas, abraçar, fazer um elogio sincero, curtir a natureza, admirar o por do sol, etc. Estas são tarefas que muito lhe ajudará a reencontrar o equilíbrio e a harmonia interior.
Manter sempre o bom humor. Aquele que tem no ideal de servir uma meta de vida, será sempre uma pessoa feliz.
Na vida o que mais importa é o amor e o bem querer das pessoas, viver suas emoções; não se deixar afetar por coisas pequenas.
Muitas vezes nos deixamos abater por problemas, que se olharmos com olhos de Espíritos Eternos em passagem pela Terra, não valorizaríamos.
Substituir sentimentos de auto-piedade por vibrações em favor dos que sofrem.
Se olharmos com atenção e interesse ao nosso redor, veremos que existem pessoas com problemas muito piores, que o nosso a pedir socorro.
Procurar praticar atividades físicas regulares, como a caminhada, um esporte, um lazer. A mente parada começa a criar pensamentos negativos, que se assemelham a lixos amontoados dentro de casa. Com estas atividades, você estará desviando sua mente destes pensamentos deletérios.
Tornar-se empreendedor, dinâmico, criando idéias novas e construtivas em benefício do semelhante, com motivação para implementá-las, junto ao grupo ou a comunidade que pertence.
Não fique estagnado esperando que a coisas aconteçam em seu favor. Aja em favor do próximo e não se surpreenda se você for o mais beneficiado.
Leituras edificantes, uma conversa com um amigo, um terapeuta ou um orientador espiritual, ajuda você a ver o problema por um outro ângulo.
A oração é um recurso indispensável no processo de recuperação. Através dela estabelecemos sintonia com a Espiritualidade Maior, facilitando o caminho para que nos inspirem e revigorem nossas energias.
Não nascemos para sofrer. A vontade de Deus é a nossa alegria e a nossa felicidade.
Se sofrermos é por nossa causa. Os nossos problemas e nossas dificuldades devem ser interpretadas como instrumentos para nossa evolução.
Nunca devemos nos deprimir ou nos revoltar contra eles.
O melhor aprendizado, é aquele que tiramos de nossa própria vida.
Vocábulo “crise” em algumas línguas podem ter dois significados: a oportunidade ou perigo. Oportunidade de crescimento ou perigo de queda.
O que importa é sabermos que os problemas , que deparamos na vida só surgem quando já temos condições de solucioná-los.
Como disse o Mestre Jesus: ” O Pai não coloca fardos pesados em ombros fracos”. Deste modo, ficamos mais fortes ao saber que temos todas as condições interiores, para enfrentar as dificuldades que a vida nos apresenta.
Ter consciência, que acima de tudo, tem um Deus maior a zelar por nós e que nunca nos abandona. Confiar em Jesus e seguir seu exemplo de vida: “Eu sou o Bom Pastor; tende bom ânimo; não se turbe o vosso coração; vinde a mim vós que andais afatigados, cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei”.
O casamento na visão espírita
Na Inglaterra da Idade Média, a rainha Vitória nem poderia prever que seus atos repercutiriam tanto e se
tornariam uma tradição. O que teria feito Sua Majestade? tomou atitude muito simples: decidiu se casar de véu - naquela época, os soberanos jamais se cobriam para poder comprovar sua identidade -, com flores no cabelo e um vestido branco. A cena parece familiar?
O casamento como se conhece nos dias atuais, é muito mais antigo que a rainha Vitória. Seu ritual iniciava na Roma Antiga, quando era possível encontrar registros de que as mulheres se vestiam adequadamente para a ocasião. Porém, a união de um casal, na visão espírita, vai além de uma cerimônia, com seus festejos e vestimentas.
Existe ritual de casamento para a doutrina espírita? “Não”, diz o procurador do Estado do Paraná, Joel Samways Neto. “De todas as descrições feitas pelos espíritos sobre casamento, não há menção a ritual de casamento espírita”.
Então, os espíritas não casam? “Casam!
A diferença é que não temos o ritual religioso. O casamento tradicional, independentemente da religião é um ritual. E como não temos rituais, não há uma cerimônia religiosa em um casamento entre espíritas”, afirma o professor e coordenador de grupos de estudos espíritas Paulo Henrique Wedderhoff. Na realidade, o que importa são as intenções pelas quais o casal decidiu se unir. E aí, deve-se colocar em foco o que seria um princípio básico do Espiritismo: o amor.
Fatores de união
A pedagoga Maria Aparecida e seu marido, o advogado Everton Ribeiro, acreditam que muitos fatores devem existir para a união de um casal, mas “todos eles pouco valem se o casamento não estiver fundamentado na maior das leis, que é a lei universal do amor, vivenciado na mais pura de suas definições”. Para eles, quando há esse sentimento, as consequências são “no mínimo, boas”.
Segundo Samways, quando a pessoa encontra outra com quem se assemelha, ela se potencializa, ou seja, se torna mais feliz, confiante e protegida. Casados há 33 anos, Maria Aparecida e Everton concordam: “a forma de se relacionar com a sociedade mudou, a relação com os amigos mudou, a possibilidade da paternidade estimulou e mudou a visão de uma nova trilha a ser seguida”. Eles comentam que, entre outras coisas, também deve haver ética, respeito e companheirismo.
Entretanto, há uniões que se tornam instáveis. Em seu livre-arbítrio – que é outro dos princípios básicos da Doutrina Espírita – , muitos casais optam pela separação. E, apesar de a doutrina ser divorcista (“...é uma lei humana que tem por objetivo separar legalmente o que, de fato, já está separado. O divórcio não contraria a Lei de Deus, uma vez que apenas corrige o que os homens fizeram...” Evangelho Segundo o Espiritismo), Samways acredita que o cidadão que possui caráter, reflete duas vezes antes de se divorciar e, até mesmo, antes de se comprometer.
Em mensagem escrita na obra “Como um homem pode enfrentar uma crise”, o espírito Leocádio José Correia diz que “A interação humana significa sempre entendimento e nunca confronto”.
Reflexão atual
Wedderhoff faz uma reflexão a respeito das vidas conjugais nos dias de hoje. “Será que as uniões que têm maior chance de sucesso não são aquelas em que o cônjuge casa para fazer feliz a pessoa que ama? Quando os cônjuges pensarem assim, será muito difícil a união se desfazer”.
Relacionamentos conjugais são edificações que devemos realizar todos os dias. “Casar é se comprometer com a felicidade de quem a gente ama”, diz o professor. E este pensamento é coerente com algumas observações trazidas pelo espírito Leocádio José Correia; segundo ele, “casamento é renúncia”, o que não significa peso ou desgaste quando se tem amor pela outra pessoa.
De acordo com “O Livro dos Espíritos”, o casamento é um dos instrumentos para a evolução humana. “O casamento, ou a união permanente de dois seres, é contrária à lei natural? É um progresso na marcha da humanidade” (Capítulo 4 – Lei da Reprodução). No Evangelho, também é enfatizada a idéia do ser humano constituir uma família para o seu próprio progresso. Porém, viver com outra pessoa não é uma obrigação; é uma escolha.
Em suas palestras, o espírito Leocádio José Correia alerta que nenhuma pessoa é obrigada a se casar. Ele cita ainda que muitos de nós escolhem “se casar” com a Medicina, com a Educação, com a Ciência ou com os projetos sociais. São caminhos diferentes, mas que igualmente proporcionam oportunidade evolutiva ao espírito durante sua trajetória na Terra.
União comemorada.
O fato de a doutrina não registrar os rituais de casamento não impede que os noivos comemorem sua união. Paulo Wedderhoff cita um exemplo de comemoração simples e simbólica a que compareceu. “Recentemente um casal de espíritas decidiu revelar sua decisão de compartilhar a vida a dois. Num dia foram ao cartório e no outro receberam alguns amigos e parentes para anunciar sua decisão e dividir a alegria. O noivo e o pai da noiva quiseram manifestar o sentimento de contentamento; um amigo do casal falou sobre o significado do casamento para a Doutrina Espírita. Ao final, um belo beijo nos fez testemunhas de um lindo momento”, conta.
“A simpatia que atrai um espírito ao outro é o resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos; se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade”, está escrito em O Livro dos Espíritos – Capítulo 6, Vida Espírita. Nessa citação é possível desmistificar o termo comumente conhecido como “alma gêmea”.
Samways lembra que não existem espíritos iguais. O que ocorre com a maioria das pessoas é a semelhança, as chamadas “afinidades”. Por isso, é possível ter afinidades também com amigos e parentes. Na opinião do procurador, “nós só convivemos bem com quem se parece conosco”.
Obs. Se eu fosse me casar nos dias de hoje, após ter estudado a doutrina espírita, faria apenas uma reunião familiar para comunicar a decisão da união.
.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
É preciso renovar a relação
Meus Amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário.
Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue: Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade.
Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto,
porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação.
De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento.
Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal ‘estabilidade do casamento’ nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma relação estável, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
a.d.
Romance Conto de Fadas
Amor e Sexo
Nossa cultura é viciada em romance; vivemos em uma enxurrada de romance derramada pela mídia. Você viu muitos filmes da Disney quando era pequeno? Muitos filmes com Tom Hanks e Meg Ryan recentemente? E Doris Day e Rock Hudson antigamente? Existem tantos filmes maravilhosos sobre pessoas que estavam destinadas a ficar juntas – filmes que nos influenciaram fortemente a desejar “a pessoa certa”. Somos viciados em romance e este vício é uma doença internacionalmente aprovada. Celebramos a doença do amor: admiramos e,às vezes chegamos até a invejar secretamente alguém abatido por aí, escrevendo o nome do seu amado em pequenos pedaços de papel, nos mostrando a péssima poesia que acabou de dedicar à pessoa na qual não para de pensar dia e noite, obsessivamente.
O fato é que para 99% das pessoas, isso é só uma fase, e uma fase não se perpetua para sempre, é temporária. Mas interpretamos esta ebulição hormonal como sinal de que encontramos a nossa tão sonhada alma gêmea. É de fato, um estado bastante gostoso, mas ficar de pilequinho também é e, em ambos, não estamos em nosso perfeito juízo. Não estamos equilibrados suficiente para dirigir um automóvel ou para decidir pelo casamento. Em ambos os casos, as decisões podem acabar em desastre.
Você, meu querido (a) ouvinte, deve estar achando que eu sou um guerrilheiro anti-romântico. Nada disso. Mas, lembre-se, quantas vezes estes sentimentos já o enganaram? Não sou de maneira alguma contra o romance. Apenas contra as ilusões que ele traz. Curta as emoções, vá fundo, mas não confie nelas, senão o príncipe ou (a) logo vira sapo
escrito por Dr. Luiz Ainbinder
Amor e Sexo
Nossa cultura é viciada em romance; vivemos em uma enxurrada de romance derramada pela mídia. Você viu muitos filmes da Disney quando era pequeno? Muitos filmes com Tom Hanks e Meg Ryan recentemente? E Doris Day e Rock Hudson antigamente? Existem tantos filmes maravilhosos sobre pessoas que estavam destinadas a ficar juntas – filmes que nos influenciaram fortemente a desejar “a pessoa certa”. Somos viciados em romance e este vício é uma doença internacionalmente aprovada. Celebramos a doença do amor: admiramos e,às vezes chegamos até a invejar secretamente alguém abatido por aí, escrevendo o nome do seu amado em pequenos pedaços de papel, nos mostrando a péssima poesia que acabou de dedicar à pessoa na qual não para de pensar dia e noite, obsessivamente.
O fato é que para 99% das pessoas, isso é só uma fase, e uma fase não se perpetua para sempre, é temporária. Mas interpretamos esta ebulição hormonal como sinal de que encontramos a nossa tão sonhada alma gêmea. É de fato, um estado bastante gostoso, mas ficar de pilequinho também é e, em ambos, não estamos em nosso perfeito juízo. Não estamos equilibrados suficiente para dirigir um automóvel ou para decidir pelo casamento. Em ambos os casos, as decisões podem acabar em desastre.
Você, meu querido (a) ouvinte, deve estar achando que eu sou um guerrilheiro anti-romântico. Nada disso. Mas, lembre-se, quantas vezes estes sentimentos já o enganaram? Não sou de maneira alguma contra o romance. Apenas contra as ilusões que ele traz. Curta as emoções, vá fundo, mas não confie nelas, senão o príncipe ou (a) logo vira sapo
escrito por Dr. Luiz Ainbinder
Casamento não é corrente
De certa forma, é de admirar que tantos casamentos fracassem. É só considerar as forças que supostamente mantêm um casal unido. Amar e ser amado são algumas das vivências mais enriquecedoras por que passam as pessoas. Tem-se ainda uma série de produtos secundários do relacionamento – a intimidade, o companheirismo, a aceitação, o apoio para mencionar apenas alguns. A pessoa recebe consolo na saudade, alento no desânimo e tem com quem compartilhar os momentos de alegria. E há o bônus extra da gratificação sexual, que a natureza concede como um incentivo para o acasalamento. Tampouco se pode subestimar a satisfação em ter filhos e em constituir uma família.
As esperanças e o estímulo dos pais e de outros parentes, ao lado da expectativa da comunidade de que o casal permanecerá unido, formam as pressões que vêm de fora. Com tantas forças promovendo e fortalecendo os relacionamentos, o que pode sair errado? Por que o amor – deixando de fora todos os demais incentivos – não é forte o suficiente para manter unidos os casais?
Embora os cônjuges ou companheiros possam acreditar que falem uma mesma língua, o que uns dizem e os que os outros ouvem são muitas vezes coisas bem diversas. Assim, os problemas na comunicação causam ou agravam as frustrações e decepções que muitos casais vivenciam.
Os desentendimentos seguem numa escalada até o ponto sem retorno; o que é extraordinário, contudo, é que, se o casal perceber o desentendimento e o corrigir antes de ir longe demais, poderá controlar a tormenta.
Tão logo os desentendimentos e os conflitos se combinem para incendiar os rancores e ressentimentos a pessoa antes vista como amante, aliada e companheira passa a ser vista como antagonista.
Lembre-se, meu querido (a) ouvinte: “Não são correntes que atam um casamento. São fios, centenas de fios que vão entrelaçando os cônjuges entre si ao longo dos anos”.
escrito por Dr. Luiz Ainbinder
" A REVOLUÇÃO NO CASAMENTO "
" A REVOLUÇÃO NO CASAMENTO "
Foram tantos os fatores sociais profundamente significativos que influenciaram o casamento, que se tornou praticamente impossível isolar o impacto psicológico na relação. Primeiramente, existe o efeito dos métodos anticoncepcionais, bastante aperfeiçoados. O impacto da prevenção da gravidez na vida do casal mudou toda a estrutura do casamento. Antigamente, ser esposa era, certamente, uma das ocupações mais perigosas. As esposas eram sacrificadas poque não parecia haver menhuma outra alternativa ou perspectiva. Apenas mulherers solteiras ou estéreis tinham uma expectativa de vida mais razoável. HOje tudo isto está mudado. A disponibilidade dos métodos anticoncepcionais significa que a esposa não encontra-se mais totalmente ocupada com gravidez, amamentação e crianças. Significa que, fisicamente, ela está tão livre quanto seu marido para explorar relacionamentos fora do casamento. Ela têm também uma oportunidade maior de escolher entre família e carreira, ou ambas.Pela primeira vez na história a mulher é um agente fisicamente livre.O impacto sobre a política da família tem sido incalculável. Um segundo fator importante também afetou muito o casamento. É o aumento da expectativa de vida do ser humano, e o consequente aumento do período potencial de casamento. Em menos de 100 anos nossa esperança de viver mais dobrou. Um casamento antigamente tinha possibilidade de durar de 10 a 15 anos até ser desfeito pela morte,bem diferente do atual, onde é possível que ambos vivam por 50 anos antes que a morte leve um deles. As falhas que poderiam ser suportadas por 10 anos não serão por 50. A quantidade de elementos que podem mudar vidas e tornar um relacionamento instável é hoje multiplicada,a menos que o casal cresça junto e se ajuste bem a u mrelacionamento continuamente mutável. Um outro fator social a ser considerado é a progressiva aceitação do divórcio. Ninguém precisa mais sentir-se necessariamente amarrado um ao outro "até que morte os separe". Cada um tem sempre o poder de decidir se quer ou não manter o casamento.A mobilidade e a transitoriedade familiar tiveram um profundo impacto no relacionamento interpessoal do casamento. Questiona-se a importância e a necessidade de casar-se ou manter-se casado. Não existe mais uma família estruturada para amortecer as tensões. Portanto, qualquer deficiência no relacionamento torna-se realçada. A crescente liberdade sexual tem afetado profundamente o casamento. Estudos mostram que, antes do casamento, homen e mulher se envolveram em experiências sexuais em média muito mais que indivíduos mais velhos. A importância destes fatos para o futuro dos padrões matrimoniais dificilmente pode ser mudada, uma vez que cada um tende a reproduzir experiências prazerosas em momentos de crises. Todos estes fatores tornam o casamento mais arriscado, mais aberto a tensões, com menos probabilidades de durar.
(*) JOSÉ HENRIQUE RIOS é psicólogo e psicoterapeuta clínico de base analítica. Formou-se pela USP e coordena o APP-ambulatório de psicologia psicossomática da PMRP e também atua na sua clínica particular. Seu ideal de vida é aplicar seus conceitos psicológicos à terapêutica.
DEPRESSÃO"
"DEPRESSÃO"
A depressão ocorre quando a raiva fica recolhida e voltada para o interior de nós mesmos. Ela torna-se rancor e começa a roubar da vida o seu significado, deixando a pessoa sem energia. As pessoas deprimidas estão sempre lutando para conter a raiva e rancor. Os principais sintomas da depressão são: falta de interesse, insônia ou hipersonia, perda ou ganho de peso, fadiga, sentimento de culpa, baixa concentração, desânimo, tristeza, lentidão e negativismo. Para compreender uma determinada depressão é preciso saber quais os sentimentos que realmente estão em jogo. Na verdade, dirigir a energia para fora é o primeiro passo para romper o ciclo.
(*) JOSÉ HENRIQUE RIOS é psicólogo e psicoterapeuta clínico de base analítica. Formou-se pela USP e coordena o APP-ambulatório de psicologia psicossomática da PMRP e também atua na sua clínica particular. Seu ideal de vida é aplicar seus conceitos psicológicos à terapêutica.
SÍNDROME DO PÂNICO”
SÍNDROME DO PÂNICO”
A Síndrome do Pânico está relacionada com a Ansiedade. Ao sentir-se ansioso, você está percebendo uma ameaça, mesmo que você não tenha consciência dela. Não ignore a ansiedade, pois ela significa que alguma coisa que você considera importante está sendo ameaçada. O estar ansioso e o estar temeroso tendem a trazer de volta sentimentos da nossa infância relacionados a desamparo, desproteção, separação e perdas. Cada um de nós se sente vulnerável de uma maneira diferente. Algumas pessoas de tal forma ficam sensibilizadas por sua experiência particular de vida . Assim, por exemplo uma pessoa dependente poderá ser extremamente vulnerável e sensível à perda do amor, quer porque quando criança pode ter experimentado semelhante perda, quer porque tenha vivido com a ameaça da separação ou uma rejeição. Outro tipo de perda que produz ansiedade é a perda de controle. Seja poder, o dinheiro, a posição ou influência. São geralmente pessoas controladoras. A maioria das pessoas se vê às voltas com um pouco de ansiedade todos os dias, mas quando perdemos o controle da ansiedade e percebemos que nem sempre são por razões claras, ou quando uma situação que deveria fazer-nos feliz e só faz nos sentirmos ameaçados, pare e pense. Os principais sintomas são: sensação de catástrofe iminente prestes a tragá-lo, taquicardia – coração acelerado, dores no peito, falta de ar, vertigem, tremores das mãos e/ou pernas, tensão, formigamento, suor frio, ondas de calor ou calafrios, medo de morrer e desespero intenso.
(*) JOSÉ HENRIQUE RIOS é psicólogo e psicoterapeuta clínico de base analítica. Formou-se pela USP e coordena o APP-ambulatório de psicologia psicossomática da PMRP e também atua na sua clínica particular. Seu ideal de vida é aplicar seus conceitos psicológicos à terapêutica.
domingo, 19 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Tirando Dúvidas...
Quando criei este blog, eu estava na pior fase da minha vida...a depressão estava tomando conta de mim, da minha família, enfim de tudo...tudo mesmo...
Depois de algum tempo, resolvi ler artigos sobre depressão e apesar de estar fazendo terapia, queria entender melhor o que estava se passando comigo, afinal eu era a mais interessada em saber.
Com isso, a cada texto bom que eu achei na net, publiquei aqui no Blog...alguns eu coloco os direitos autorais e outros por não ter origem, ou origem desconhecida, eu não coloco...quando são meus, eu coloco o meu nome.
Quando tem algum artigo, relacionado a algum tema, que de repente o leitor vai falar, mas isto não tem nada a ver com depressão....mas se eu publiquei, é porque cada artigo lido, eu ia eliminando as possíveis causas que me levaram a entrar em depressão.
Então todos os artigos aqui publicados, eu de alguma maneira me identifiquei .
Espero que eles se tornem útil, para quem ler este blog, assim como foram e estão sendo para mim.
Melhorei muito, muito mesmo...muitas pessoas falaram para eu parar de ler estas coisas...mas foi lendo sobre a minha doença, que eu fui melhorando, me auto ajudando, me policiando e hoje estou bem melhor, a ponto de estar prestes a voltar a estudar, e fazer psicologia. Acho que quem já teve depressão, a psicologia é o melhor caminho para ajudar as outras pessoas, tendo em vista, que eu tenho experência sobre a doença.
Por enquanto é só...
By Cleo....
Fazendo a diferença
Roque Schneider
Quero começar este texto, pedindo a você que responda a um questionário. Não é necessário papel e caneta.Faça isso de cabeça. Este mini-teste está dividido em duas partes. Este é o primeiro conjunto de perguntas:
1. Cite as cinco pessoas mais ricas do mundo hoje.
2. Cite os últimos vencedores da corrida de São Silvestre.
3. Cite as vencedoras do Concurso de Miss Brasil nos últimos cinco anos. Muito difícil? Está bem. Então fale o nome da última vencedora.
4. Cite dez pessoas que ganharam o Prêmio Nobel ou Pulitzer. (Está bem, mencione apenas cinco! Ou três!)
5. Cite os seis últimos vencedores do Oscar de melhor ator ou atriz.
6. Cite os vencedores, na última década, das Copas do mundo de futebol. Ou, se for muito difícil, dê o nome dos melhores jogadores dos cinco últimos jogos da Copa.
Você provavelmente não saberia citar nem três nomes de cada uma dessas categorias, muito menos de todos esses indivíduos. Por quê? Apesar do sucesso na ocasião e das realizações significativas bem recompensadas, os prêmios famosos se vão, e a lembrança de quem os recebeu desaparece rapidamente. Vamos tentar, agora, a segunda parte do questionário:
1. Cite dois professores que fizeram diferença em sua vida.
2. Cite três amigos que estiveram ao seu lado durante um período difícil.
3.Cite uma ou duas pessoas que acreditaram em você e que pensam em você como alguém de valor.
4. Cite cinco pessoas com quem gostaria de passar um final de semana só por ser divertido estar com elas e a quem admira muito.
5. Cite três ou quatro heróis, vivos ou mortos, cujas vidas inspiraram e encorajaram você.
Como foi dessa vez? Aposto que tirou "A". Na verdade, se houvesse tempo suficiente, você poderia ter citado mais nomes para cada pergunta. Por quê? Porque as pessoas que fazem diferença na vida não são aquelas com as credenciais mais impressionantes, nem as que possuem maiores portfólios. Não são sequer indivíduos que ganharam mais prêmios, nem aqueles cujos rostos aparecem nas capas de
revistas.
Essas pessoas causam pouco impacto em nossas vidas. É por isso que esquecemos os seus nomes. As que fazem verdadeira diferença são aquelas que se aproximaram de nós. Tornaram-se amigos queridos e, em alguns casos, nossos heróis. É interessante que, quando se trata de heróis genuínos, a aparência exterior nada significa. O QI deles ou o desempenho que tiveram na escola não faz diferença alguma para nós. Nada disso importa.
O que vale são as qualidades notáveis que os tornaram memoráveis. Permita-me fazer mais algumas perguntas. Sei que estou ficando bastante pessoal. Quando tiver saído desta cena terrena, como as pessoas se lembrarão de você? Que qualidade de caráter perdurará na memória deles, levando-as dizer que a sua vida foi importante? Por que desejariam parar diante do seu nome gravado em granito? Algumas histórias são tão boas que vale a pena repeti-las. Esta eu li no livro de Earl Nightingle, "Percepção - The way up". Trata-se da história de um jovem que decidiu fazer diferença, e aí descobriu que um único ato de bondade transformou sua vida inteira.
"Numa noite tempestuosa há muitos anos atrás, um senhor idoso e sua esposa entraram no saguão de um pequeno hotel em Filadélfia. O homem levou a esposa até uma poltrona e depois dirigiu-se à recepção.
- Todos os grandes hotéis da cidade estão cheios. Por favor, vocês teriam um lugar para nós?
O funcionário explicou que, como se realizavam três convenções na cidade, não havia nenhum quarto disponível em nenhum lugar.
- Todos os nossos quartos também estão cheios, disse ele. Todavia, não posso deixar um casal simpático como vocês sair na chuva a uma da manhã. Estariam dispostos a dormir no meu quarto?
O homem replicou que não gostaria de privá-lo de seu quarto, mas o recepcionista insistiu:
- Não se preocupe, eu me arranjo.
Na manhã seguinte, ao pagar a conta, o velho disse ao rapaz:
- Você é o tipo de pessoa que deveria gerenciar o melhor hotel do país. Talvez um dia construa um para você.
O rapaz olhou para o casal e sorriu. Os três acabaram rindo e muito. A seguir ele os ajudou a levar as malas até a rua. Dois anos se passaram, e o recepcionista já se esquecera do incidente, quando recebeu uma carta daquele senhor. Nela ele relembrava a noite de tempestade e incluía uma passagem de ida e volta a Nova Iorque.
Quando o moço chegou a Nova Iorque, o homem levou-o à esquina da Quinta Avenida com a rua Trinta e Quatro e apontou para um enorme prédio, um verdadeiro palácio de pedras avermelhadas com torres e vigias, como um castelo de fadas elevando-se até o céu.
Fênix 212
- Esse, disse o homem, é o hotel que acabei de construir para você tomar conta.
- O senhor deve estar brincando, falou o jovem, sem saber se devia ou não acreditar nas palavras do outro.
- Não estou brincando não, respondeu o outro com um sorriso travesso.
- Afinal de contas quem é o Senhor?
- Meu nome é William Waldorf Astor. Estamos dando ao hotel o nome de Waldorf Astoria e você vai ser seu primeiro gerente. O nome do rapaz era George C. Boldt, e essa é a história de como ele saiu de um pequeno e medíocre hotel em Filadélfia para tornar-se gerente do que era então um dos hotéis mais finos do mundo."
Astor sabia que a bondade demonstrada por Boldt fora espontânea, sem pensar em tirar qualquer proveito dela, e por isso teve início uma amizade que superou todas as barreiras de status social e financeiro.
O recepcionista - que certamente recebia apenas um modesto ordenado - decidiu ajudar um estranho por perceber a sua real necessidade. Mal sabia ele que estava cedendo seu quarto a um dos homens mais ricos daquele país. Ele poderia muito bem ser apenas mais um homem de negócios, à procura de um quarto naquela noite tempestuosa e fria. Por outro lado, aquela semente de amizade, uma vez plantada, germinou para o recepcionista na forma de um cargo muito superior e de maior prosperidade financeira.
Narrei essa história aqui por uma única razão. Quer aqueles a quem ajudemos sejam pobres, ricos, de classe média, negros, brancos, amarelos ou pardos, tudo o que se espera de nós é que lhes estendamos uma palavra, um gesto de amizade. Se o fizermos com o fito de obter lucro, já teremos recebido a nossa recompensa e tudo termina aí. Mas, se nos mostrarmos generosamente solícitos, e compadecidos daqueles que nos rodeiam, seremos abençoados para sempre. Não ligue para as barreiras tolas levantadas pela sociedade ou pela própria pessoa. Avance confiante e faça diferença.
"O coração do homem é como um moinho que trabalha sem parar. Se não há nada para moer, corre o risco de triturar a si mesmo."
Martin Lutero
Por:
Daniel C. Luz
Autor dos livros Insight I e Insight II DVS Editora
Bons amigos
As amizades são fundamentais para a nossa saúde física e mental. Surgem através de um processo com uma fase inicial, de estabelecimento, em que ocorre a escolha do amigo; uma fase de manutenção, que está sujeita a alterações e diferentes níveis de estabilidade; e um possível término.O gênero é um dos fatores que influenciam a escolha dos amigos. Talvez isso se deva ao fato de as afinidades mentais entre pessoas do mesmo sexo, serem mais comuns.
Os adultos sentem-se atraídos por pessoas que desenvolvem maneiras de ser e de pensar similares às suas. Isso faz com que algumas pessoas se sintam muito próximas. A comunicação é o fator que permite a integração entre as pessoas e a consolidação das amizades. O prazer de conversar com amigos é enorme. A sensação é que não estamos sós no mundo. O amigo é capaz de entender o que estamos dizendo e sentindo.
A amizade entre adultos é diferente do amor. Entretanto, às vezes as relações de amizade podem evoluir para o namoro.
Afinal, afinidades intelectuais e semelhanças de gostos e interesses, presentes nas relações de amizade, são essenciais para todos os relacionamentos amorosos.
É possível ter mais de um amigo íntimo. Gostar de um não significa deixar de gostar de outros. O respeito pelos direitos individuais e pelo modo de ser do amigo é a tônica nas relações de amizade.
Na adolescência é grande a necessidade de estar com os outros, com a turma. Ao mesmo tempo, é a idade em que os jovens tomam conhecimento da própria identidade e procuram certo isolamento para se descobrirem. Esse aparente antagonismo deve ser harmonizado pelo adolescente para que ele consiga amadurecer de forma equilibrada. A turma adquire grande importância. Pelo fato de terem algo em comum, os seus membros sentem-se solidários e defendem-se uns aos outros.
Cada um dos jovens da turma amadurece interiormente e adquire valores próprios. Muitas vezes, a opinião da maioria é imposta e pode entrar em conflito com a opinião individual. A turma pode ser cruel. Se alguém não concorda com os demais, é repudiado. Este repúdio acontece porque o elo principal que une a turma é a lealdade e não a amizade.
Na relação de amizade prevalece a simpatia mútua e o interesse em preservar os valores do outro. Apesar de chamar todos de amigos, é importante o adolescente diferenciar entre aqueles que são apenas companheiros com certos interesses comuns, daqueles poucos que são seus amigos de verdade. É para esses poucos que poderá revelar sua intimidade.
Na infância, os amigos e familiares são uma importante fonte de apoio emocional para as crianças. Os pais influenciam as amizades dos filhos pela forma como estruturam sua vida diária, por suas próprias amizades e pela qualidade da relação que mantêm com os filhos. As amizades facilitam a adaptação da criança na escola e fora dela. A rede de amizades fora da escola (com vizinhos, por exemplo) abre possibilidades de conhecer pessoas diferentes e favorece o amadurecimento.
As amizades, em qualquer fase da vida, sempre constituem uma relação de cooperação, apoio e integração. São escolhas que fazemos ao longo da vida e que contribuem para aumentar nosso bem-estar e a alegria de viver. Conservar e cultivar boas amizades nos permite estar sempre próximos de pessoas a quem amamos. E isso faz toda a diferença na vida!
Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia
Os adultos sentem-se atraídos por pessoas que desenvolvem maneiras de ser e de pensar similares às suas. Isso faz com que algumas pessoas se sintam muito próximas. A comunicação é o fator que permite a integração entre as pessoas e a consolidação das amizades. O prazer de conversar com amigos é enorme. A sensação é que não estamos sós no mundo. O amigo é capaz de entender o que estamos dizendo e sentindo.
A amizade entre adultos é diferente do amor. Entretanto, às vezes as relações de amizade podem evoluir para o namoro.
Afinal, afinidades intelectuais e semelhanças de gostos e interesses, presentes nas relações de amizade, são essenciais para todos os relacionamentos amorosos.
É possível ter mais de um amigo íntimo. Gostar de um não significa deixar de gostar de outros. O respeito pelos direitos individuais e pelo modo de ser do amigo é a tônica nas relações de amizade.
Na adolescência é grande a necessidade de estar com os outros, com a turma. Ao mesmo tempo, é a idade em que os jovens tomam conhecimento da própria identidade e procuram certo isolamento para se descobrirem. Esse aparente antagonismo deve ser harmonizado pelo adolescente para que ele consiga amadurecer de forma equilibrada. A turma adquire grande importância. Pelo fato de terem algo em comum, os seus membros sentem-se solidários e defendem-se uns aos outros.
Cada um dos jovens da turma amadurece interiormente e adquire valores próprios. Muitas vezes, a opinião da maioria é imposta e pode entrar em conflito com a opinião individual. A turma pode ser cruel. Se alguém não concorda com os demais, é repudiado. Este repúdio acontece porque o elo principal que une a turma é a lealdade e não a amizade.
Na relação de amizade prevalece a simpatia mútua e o interesse em preservar os valores do outro. Apesar de chamar todos de amigos, é importante o adolescente diferenciar entre aqueles que são apenas companheiros com certos interesses comuns, daqueles poucos que são seus amigos de verdade. É para esses poucos que poderá revelar sua intimidade.
Na infância, os amigos e familiares são uma importante fonte de apoio emocional para as crianças. Os pais influenciam as amizades dos filhos pela forma como estruturam sua vida diária, por suas próprias amizades e pela qualidade da relação que mantêm com os filhos. As amizades facilitam a adaptação da criança na escola e fora dela. A rede de amizades fora da escola (com vizinhos, por exemplo) abre possibilidades de conhecer pessoas diferentes e favorece o amadurecimento.
As amizades, em qualquer fase da vida, sempre constituem uma relação de cooperação, apoio e integração. São escolhas que fazemos ao longo da vida e que contribuem para aumentar nosso bem-estar e a alegria de viver. Conservar e cultivar boas amizades nos permite estar sempre próximos de pessoas a quem amamos. E isso faz toda a diferença na vida!
Por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043 Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Arrogancia 2
ARROGÂNCIA
Acima da capacidade intelectual e profissional, está a capacidade de reconhecer que nenhuma verdade é absoluta. Ter a humildade em admitir o próprio erro, mesmo que isto represente situação adversa, é digno e nos aproxima das outras pessoas. O segredo do sucesso, começa por ser querido pelas pessoas. A chance de se obter sucesso é inversamente proporcional ao número de inimigos que você cria. Ter autoconfiança, sim. Ser arrogante, JAMAIS. Não confunda arrogância com coragem, ousadia liderança ou segurança.
Os arrogantes colecionam fracassos (nem sempre financeiros), mas todos sempre são justificados e cada justificativa incabível, gera outro fracasso e o ciclo nunca é interrompido.
O arrogante tem características facilmente notadas:
Jamais se considera arrogante. Em sua opinião, ele apenas defende suas posições e princípios
Quando fracassa, a culpa é dos outros ou a sorte não o acompanhou
Cobiça o sucesso dos outros, mas é claro que não assume isso, “afinal ele é a personificação do sucesso”. E se esse sucesso pertece à alguém próximo, isso o incomoda profundamente a ponto de lhe fazer mal.
Nunca elogia ou enaltece a conquista dos outros. Sempre encontra um defeito ou desmerece tal conquista.
Quando "reconhece" um erro, o que é muito raro, justifica-o mentindo ou omitindo detalhes
Exige ser ouvido, mas não dá ouvidos à ninguém
Quando solicita opinião, é apenas um meio de autoafirmação. Seu desejo é ser aprovado, caso contrário desconsidera a opinião dada
Humilha e destrata quem o desagrada ou tem opinião diferente da sua
É um verdadeiro especialista em dizer frases infelizes.
Acha que tem controle sobre tudo, inclusive sobre as pessoas
Tem solução para os problemas alheios, mas jamais consegue resolver os seus
A sua palavra obrigatoriamente prevalece sobre qualquer outra
Sempre enaltece suas supostas qualidades
No auge de sua falsa modéstia, diz que seu maior “defeito” é ser perfeccionista
Critica à todos, porém desconhece o que seja autocrítica
É egoísta, mas exige solidariedade das pessoas
É mentiroso e acredita na própria mentira
Não é respeitado e sim, temido
Dificilmente agradece por um favor recebido, pois jamais reconhece que o recebeu
Se considera o melhor amigo, o melhor conselheiro, o melhor filho, o melhor pai, o melhor marido, o melhor amante, o melhor profissional, o melhor sujeito e por isso raramente muda de atitude
Passa a vida pensando que é querido por todos, quando na verdade é odiado por muitos
Muitas vezes, tem uma vida infeliz ou medíocre, se achando a pessoa mais feliz do mundo
O arrogante termina a vida se arrependendo tarde demais por tudo o que causou aos outros e à si mesmo
As vezes, agindo com a arrogância, algumas pessoas conseguem o que querem à curto prazo, mas a longo prazo perdem o que há de mais precioso na vida: a amizade, o respeito e o carinho das demais pessoas. O indivíduo "tem tudo na vida", mas não se sente feliz.
O arrogante é cercado por uma nuvem negra de problemas que afeta todos aqueles que por uma infelicidade, estão ao seu lado. Distancie-se dele !
"As pessoas de grande arrogância não possuem integridade, vacilando e mudando de opinião conforme a situação.
Agem com arrogância os que ensinam aos outros o que eles próprios desconhecem. Quem não sabe para si, não ponha escola."
O arrogante certamente considerará este texto, como sendo arrogância de quem o escreveu ou simplesmente continuará justificando seus atos e tentando mostrar qualidades onde não existe.
SE ESTA MENSAGEM O AGRADOU, REPASSE-A PARA SEUS AMIGOS.
Se desejar utilizar o texto em artigos, blogs e outras publicações, solicito que haja citação de que foi retirado do site: www.avt.com.br
Agnaldo Pila
Acima da capacidade intelectual e profissional, está a capacidade de reconhecer que nenhuma verdade é absoluta. Ter a humildade em admitir o próprio erro, mesmo que isto represente situação adversa, é digno e nos aproxima das outras pessoas. O segredo do sucesso, começa por ser querido pelas pessoas. A chance de se obter sucesso é inversamente proporcional ao número de inimigos que você cria. Ter autoconfiança, sim. Ser arrogante, JAMAIS. Não confunda arrogância com coragem, ousadia liderança ou segurança.
Os arrogantes colecionam fracassos (nem sempre financeiros), mas todos sempre são justificados e cada justificativa incabível, gera outro fracasso e o ciclo nunca é interrompido.
O arrogante tem características facilmente notadas:
Jamais se considera arrogante. Em sua opinião, ele apenas defende suas posições e princípios
Quando fracassa, a culpa é dos outros ou a sorte não o acompanhou
Cobiça o sucesso dos outros, mas é claro que não assume isso, “afinal ele é a personificação do sucesso”. E se esse sucesso pertece à alguém próximo, isso o incomoda profundamente a ponto de lhe fazer mal.
Nunca elogia ou enaltece a conquista dos outros. Sempre encontra um defeito ou desmerece tal conquista.
Quando "reconhece" um erro, o que é muito raro, justifica-o mentindo ou omitindo detalhes
Exige ser ouvido, mas não dá ouvidos à ninguém
Quando solicita opinião, é apenas um meio de autoafirmação. Seu desejo é ser aprovado, caso contrário desconsidera a opinião dada
Humilha e destrata quem o desagrada ou tem opinião diferente da sua
É um verdadeiro especialista em dizer frases infelizes.
Acha que tem controle sobre tudo, inclusive sobre as pessoas
Tem solução para os problemas alheios, mas jamais consegue resolver os seus
A sua palavra obrigatoriamente prevalece sobre qualquer outra
Sempre enaltece suas supostas qualidades
No auge de sua falsa modéstia, diz que seu maior “defeito” é ser perfeccionista
Critica à todos, porém desconhece o que seja autocrítica
É egoísta, mas exige solidariedade das pessoas
É mentiroso e acredita na própria mentira
Não é respeitado e sim, temido
Dificilmente agradece por um favor recebido, pois jamais reconhece que o recebeu
Se considera o melhor amigo, o melhor conselheiro, o melhor filho, o melhor pai, o melhor marido, o melhor amante, o melhor profissional, o melhor sujeito e por isso raramente muda de atitude
Passa a vida pensando que é querido por todos, quando na verdade é odiado por muitos
Muitas vezes, tem uma vida infeliz ou medíocre, se achando a pessoa mais feliz do mundo
O arrogante termina a vida se arrependendo tarde demais por tudo o que causou aos outros e à si mesmo
As vezes, agindo com a arrogância, algumas pessoas conseguem o que querem à curto prazo, mas a longo prazo perdem o que há de mais precioso na vida: a amizade, o respeito e o carinho das demais pessoas. O indivíduo "tem tudo na vida", mas não se sente feliz.
O arrogante é cercado por uma nuvem negra de problemas que afeta todos aqueles que por uma infelicidade, estão ao seu lado. Distancie-se dele !
"As pessoas de grande arrogância não possuem integridade, vacilando e mudando de opinião conforme a situação.
Agem com arrogância os que ensinam aos outros o que eles próprios desconhecem. Quem não sabe para si, não ponha escola."
O arrogante certamente considerará este texto, como sendo arrogância de quem o escreveu ou simplesmente continuará justificando seus atos e tentando mostrar qualidades onde não existe.
SE ESTA MENSAGEM O AGRADOU, REPASSE-A PARA SEUS AMIGOS.
Se desejar utilizar o texto em artigos, blogs e outras publicações, solicito que haja citação de que foi retirado do site: www.avt.com.br
Agnaldo Pila
Uma história sábia
Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo,
me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado.
Tenho umas coisas pra te contar. E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.
E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer,
mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos.
Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos.
Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." Tenha uma vida rica de vida.
Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro, tsc, é imprevisível.
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de otimizar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas mais raras de amor.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida.
Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte:
como vai você?
domingo, 12 de setembro de 2010
Arrogância
‘’Todos deveriam sofrer uma humilhação uma vez na vida para que a arrogância desse passagem à maturescência humana.’’
Jeocaz Lee-Meddi
A arrogância é um dos maiores males da humanidade, ou pelo menos assim o vejo eu.
A arrogâcia é o desrespeito pelos outros.
E sim, confesso, também eu, já me deixei seduzir por esse ignóbil e vil sentimento, alguma uma vez!
O que nos leva a ser arrogantes, e a nos considerar-mos mais e melhores do que os outros?
O que nos leva a pensar, que somos mais merecedores do que os outros, ou que sofremos mais do que os outros, se não a vaidade?
A arrogância leva-nos tantas vezes a ser-mos injustos e vãos que deveria ser proibida por lei!
Tudo o que fazemos se reflecte nos outros, as nossas atitudes e comentários, podem ser sanadoras ou corrosivas.
O que nos leva então, tantas vezes a escolheremos sermos destruidores, em vez de edificantes?
Algumas vezes, são as mesquinhices alheias que provocam a arrogância em nós, mas não deveríamos pelo menos tentar ser superiores a isso?
As atitudes dos outros, são responsabilidade deles, são o seu karma, a maneira como escolhemos reagir, é responsabilidade nossa, é o nosso karma!
Como humanos, somos todos imperfeitos, ninguém escapa ou subsiste impune a uma visão á lupa, ninguém!
Aspiramos todos á perfeição, é a nossa busca, e a perfeição/evolução, é o caminho imperativo, até para os que o recusam.
Creio no entanto que há alguns equívocos, quanto a esta matéria.
A perfeição, que é nossa por herança, não se encontrará jamais encerrada em nenhum corpo, por mais belo e perfeito que aparentemente seja, a perfeição poderá apenas ser encontrada, no amor, na dádiva generosa do melhor de nós.
A perfeição reside apenas no espírito!
Kabir disse: Este corpo no final será misturado com a lama. Porquê permanecer na arrogância?
A ignorância e a vaidade de mãos dadas com o orgulho dão origem á arrogância.
Desta mistura tão estéril está claro que nada de bom poderia sair.
Quando confrontados com a arrogância, senti-mos geralmente, repulsa e nojo.
A arrogância, é a busca obscura e inglória, do poder.
Quem faz da arrogância, modo de vida, jamais será estimado e admirado; será sempre um pária, refém da visão distorcida de si mesmo, prisioneiro da sua ignorância e da sua prepotência que vive solitário na altaneira torre de marfim que a sua vaidade construiu!
Quem escolhe assim continuar, poderá talvez gritar lá do alto, Eu sou melhor, Eu sou bom, mas ninguém jamais o ouvirá.
A arrogância é uma tolice cruel! O poder só nos poderá ser concedido pelos outros voluntariamente, se imposto o poder não é poder, é autoritarismo, e no dia em que pelo medo ou armas, não possamos mais controlar os outros, esse falso poder desabará e deixar-nos-á ainda mais vazios mais sós!
Em qualquer circunstância, em que quem usa da arrogância, não tenha como coagir os outros a reconhecer-lhes superioridade/poder, não passará nunca de uma má anedota, e é apenas digno de riso escarninho, sem dignidade ou respeito.
Só um tolo presumido, se deixa envolver pela pretensão de ser melhor do que os outros.
E parafraseando Rubem Alves, a nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e subtil da nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...
Não confundir, no entanto, a autoconfiança com arrogância, embora quando excessiva, esta se de equívocos e confusões, e como muito bem disse Alisson Davidson, confusões nunca são produtivas.
O arrogante até pode ter qualidades, mas estas nunca serão reconhecidas, pois estão obscurecidas pela sua vaidade, soberba e pretensiosismo.
A arrogância é o reino sem a coroa, e sem vassalos e é o caminho mais rápido para a queda!
Tudo o que podeia ter sido e não foi.............
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Chorar porque acabou, ou sorrir porque aconteceu ?
As vezes sinto falta daquilo que deixei pra trás. As vezes sinto falta de tudo aquilo que vivi,de tudo aquilo que um dia ja me fez sorrir, de tudo que um dia me fez aprender. Sinto falta de algumas pessoas do passado.
Sinto a saudade chegando.
Sinto que mais cedo um mais tarde, somos obrigados a mudar, por bem pou por mal. Somos obrigados a conviver com novas coisas, ate aquelas que nunca imaginávamos. E mais um vez surpreendemos com nós mesmos. Aprendemos, a ter outra vida. Aprendemos que nem tudo o que vivemos valeu apena, que todas aquelas conversar e jesto podem não ter levado a nada. E de todas as brigas toscas que tivemos com pessoas que amavamos, só nós fez amar mais ainda ela, que tudo muda, e nada é igual.
Que pessoas não são esquecidas jamais, mais talvez por alguma razão substituidas.
(blog bellamartins)
domingo, 5 de setembro de 2010
Legião Urbana.....
Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Prá que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Brigar prá quê?
Se é sem querer
Quem é que vai
Nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Prá que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração.
Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Brigar prá quê?
Se é sem querer
Quem é que vai
Nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)