E o que é Distimia? Alguém alguma vez se perguntou como isso ocorre e como lidar com alguém distímico? A maioria das pessoas nem tem noção de que essa doença existe e de que é muito comum entre crianças, jovens e até idosos. Distímicos vivem no automático, fazem as coisas por que elas tem que ser feitas, pouco por vontade de fazê-las. Muitos Distímicos se esforçam para vencer as dificuldades de relacionamento e serem mais sociáveis. Eles são injustiçados porque as pessoas não sabem que seu mau humor é causado por uma doença
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As mudanças de humor sempre constantes, as crises de pânico e choro, as angústias que ficam presas na garganta do distímico e que praticamente ninguém tem noção de que isso ocorre. O distímico precisa de motivação em dose maior que uma pessoa normal e muitas vezes o fator é sempre externo.
Uma música, um filme, uma companhia… Companhia é sempre o mais complicado, poucos sabem lidar com as oscilações causadas pela distimia o que contribui para o isolamento da pessoa que sofre com essa doença. As vezes tudo que o distímico precisa é de uma boa dose de cuidado e atenção e isso lhe falta.
então aqui fica o apelo, sejam mais compreensivos com seus distímicos, não é culpa deles serem assim.
Mas como podemos conviver com eles? O primeiro passo é reconhecer que está doente e procurar a ajuda de um psiquiatra. Porém a maioria não reconhece que é distímico e dizem que é a "sua personalidade", " Eu sou assim, eu não vou mudar!". Não adianta falar que precisa de ajuda. Então, o que nós, os que convivem e tem que aturar só reclamação podem fazer, se eles não escutam??? Nós que somos os coitados, é dureza!
ResponderExcluirEu sei que quem esta do lado sofre muito também...mas quando a distimia passa ser um problema para a própria pessoa, quando a gente começa a se incomodar com nós mesmos, daí é hora de procurar ajuda....se mesmo assim a pessoa não procura, o interessante então é o companheiro, quem convive com a pessoa que deve procurar ajuda para poder aprender como deve lidar com a pessoa...no meu caso, eu procurei ajuda e meus familiares me ajudaram muito, principalmente meu esposo, que conversava bastante com a minha psiquiatra...mas saiba, é difícil para os dois lados.
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